17 de abril de 2008

Correcção ao friso cronológico do mosteiro

Depois da Palestra, nós levámos o friso cronológico que fizemos sobre o mosteiro para casa. Os nossos familiares leram. O meu avô que foi proprietário de uma parte do mosteiro, fez uma correcção, que passo a escrevê-la: «1853-Não creio que seja esta data. Se a memória não me atraiçoa o mosteiro foi vendido em 1913. Cheguei a ler e tive em meu poder o Diário da Republica que anunciava a arrematação do mosteiro. Houve três compradores Pais da Aguiar, um fulano de Braga quem chamavam o “Picaça” e os administradores da Freguesia e foi assim, dividido o mosteiro em três fases. Sei ainda bem destinguir as partes que a cada um pertencia. Recordo-me ainda, do Engenheiro Pais de Aguiar mandar restaurar o tecto de alguns salões, que se dizia ser para montar uma fábrica de tecelagem Trabalhou lá o avó da Teresa Pancha com os seus três filhos . Posteriormente a obra parou e o Engenheiro Pais da Aguiar foi estabelecer-se em Angola. Nessa altura falou-se que o Pais da Aguiar com a promessa da fábrica, aproveitou para retirar os tectos originais, porque a fabrica já não lhe interessava. A outra parte, propriedade do Picaça, foi herdada por um genro, a quem eu comprei mais tarde.»
Foi uma informação que contribuiu muito para o nosso projecto. Esperamos receber ainda mais informações.
Tb(l)

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